Palavras, sonhos, saudades, livros, desejos, medos, erros, muitos erros. O orgulho é só uma válvula de escape, e o passado um terreno infértil para corações desavisados que fazem dele laboratório para um futuro de incertezas. A lagoa, a lua, o frio, barcos de papel e um longo entrelaçar de dedos. Seus olhos uma certeza, seus seios, dois pontos de fuga para os meus olhos que insistem em fugir dos seus, tendo em seu decote uma desculpa. Seu jeito, sua boca, seu tudo. As sombras não assustam mais. Resquícios de nós dois em preto e branco em meio às folhas secas e, um sorriso interrompido por um desajeitado encontro de lábios, neste quase fim de mundo, para este quase fim de outono. Um completo desconexo de palavras e frases soltas, separadas quase sempre por vírgulas, colocando no papel o que não cabe mais no coração. Porque sempre fui feito de palavras, sonhos, saudades, livros, desejos, medos, erros, muitos erros e vírgulas. Sempre soube separar pele de coração, mas depois de você ficou a absoluta certeza de que só pele não me serve mais.
Ah saudades de suas postagens aqui... de suas prosa que soa poética... de suas palavras que explodem em turbilhões...
ResponderExcluirAh esses sentimentos que não cabem no peito e explodem em letrinhas até se transformarem em palavras que tentam, mais que tudo, mostrar os sentimentos...
Abraço Chris...
Já estava fazendo falta meu lindo.
ResponderExcluirTexto muito perfeito! Bjos
Olá Chris!
ResponderExcluirQta coisa bonita por aqui!...
bj
boa noite!
=)
Muito lindo...estava cheia de saudades do seu blog...
ResponderExcluirBeeeijooos
Passado: terreno infértil...
ResponderExcluirPor que insisto em cultivar o meu? Por que ainda espero que dê frutos?
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